O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (SINFAR-SP) reiterou sua posição contrária à proposta apresentada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo (SINDHOSP), alegando falta de avanços na negociação coletiva. O impasse levou a entidade a solicitar a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Segundo o SINFAR-SP, o SINDHOSP tem se mantido inflexível quanto à concessão de um reajuste digno, insistindo no parcelamento do aumento salarial com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Além disso, o setor patronal negou o pagamento dos valores retroativos à data-base da categoria, que é 1º de outubro.

Diante dessa situação, o SINFAR-SP ingressou com um pedido formal de mediação junto ao MPT, buscando uma solução para o impasse. Após a notificação pela Procuradora do Trabalho, o SINDHOSP manteve a mesma proposta anteriormente rejeitada, sem apresentar melhorias significativas para os trabalhadores.

Em resposta, o SINFAR-SP reafirmou sua posição e notificou o SINDHOSP sobre a recusa da proposta, além de solicitar ao Ministério Público a realização de uma audiência para dar continuidade às negociações. O processo de mediação está em tramitação no Ministério Público do Trabalho da Segunda Região, sob o nº PA-MED 001078.2025.02.000/2.

O sindicato reforça seu compromisso com a valorização da categoria e com a busca por um acordo justo, que garanta condições dignas para os profissionais representados. A entidade segue acompanhando o andamento do processo e manterá os trabalhadores informados sobre os próximos passos da negociação.