O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar-SP) vem a público manifestar seu mais veemente repúdio ao grave episódio de assédio sexual ocorrido em uma farmácia na cidade de Santos, conforme amplamente divulgado pela imprensa. A denúncia realizada pela funcionária expõe não apenas uma situação de desrespeito e abuso de poder, mas também a urgência de medidas efetivas para combater práticas tão nocivas no ambiente de trabalho.

O assédio sexual é uma violação dos direitos humanos e constitui crime previsto na legislação brasileira. Episódios como esse ferem a dignidade das trabalhadoras e trabalhadores, causando impactos psicológicos e emocionais que transcendem o âmbito profissional. É inadmissível tolerar qualquer forma de conduta que submeta profissionais a constrangimentos, ameaças ou humilhações.

Reforçamos a importância de que as autoridades competentes conduzam a investigação com celeridade e rigor, assegurando que o responsável seja devidamente responsabilizado. Ademais, conclamamos as empresas do setor farmacêutico a implementarem e fortalecerem políticas internas que promovam ambientes de trabalho seguros, inclusivos e respeitosos, prevenindo e combatendo todas as formas de assédio.

Reiteramos que o combate ao assédio sexual é uma responsabilidade coletiva, e a omissão diante de tais situações apenas perpetua um sistema de opressão que não pode mais ser tolerado em nossa sociedade.

Por um ambiente de trabalho digno, seguro e respeitoso para todos.

Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar-SP)

Informações do site A TRIBUNA