CRF-SP e Sinfar/SP se reúnem para debater soluções relacionadas às condições de trabalho dos farmacêuticos
Um tema recorrente dos profissionais que atuam com aplicação de injetáveis, medição de glicemia capilar, curativos, etc., é a insalubridade, que adicionaria uma porcentagem ao salário referente a essa condição de trabalho aos farmacêuticos.
Recentemente, com a pandemia da covid-19, o atendimento a pessoas contaminadas e, principalmente, a autorização para a realização de testes rápidos de covid nas farmácias, o assunto ganhou força.
O CRF-SP é sensível ao tema há longa data e, com o aumento dos casos e a explosão do número de testes rápidos sendo realizados pelos farmacêuticos convidou o Sindicato de Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar/SP) para debater a questão e buscar uma solução que contemple os profissionais que estão nessa posição.
A primeira reunião deste ano entre as entidades ocorreu na noite desta segunda-feira, 10/1, e foi convocada pela nova diretoria do Conselho por meio do Comitê de Direitos e Prerrogativas Profissionais do CRF-SP. Participaram o presidente do CRF-SP, Dr. Marcelo Polacow, a vice-presidente, Dra. Luciana Canetto, a diretora-tesoureira, Dra. Danyelle Marini, o secretário-geral, Dr. Adriano Falvo, a coordenadora do Comitê de Direitos e Prerrogativas Profissionais, Dra. Maria Fernanda Carvalho, o vice-coordenador do Comitê de Direitos e Prerrogativas Profissionais, Dr. Rogério Silveira, a presidente do Sinfar/SP, Dra. Renata Tereza Gonçalves Pereira e o diretor assistencial de logística do Sindicato, Dr. Ricardo Murça de Oliveira João.
Dr. Marcelo Polacow afirmou que o intuito da reunião era dar sequência na questão da insalubridade, já que a Norma Regulamentadora (NR) 15 do Ministério do Trabalho e Previdência que trata do risco por contato com agentes biológicos prevê o pagamento do adicional de insalubridade para o trabalho e as operações em contato permanente com pacientes ou com material infectocontagioso, o que ocorre na prestação de serviço dos testes e aplicação de injetáveis, por exemplo. Ele expressa que o CRF-SP apoia o farmacêutico que atua com esses serviços e que irá lutar por soluções para que a questão seja atendida o mais rápido e da melhor forma possível.
Já a Dra. Renata ressaltou que o Sindicato tem interesse em operar no tema da insalubridade junto com o CRF-SP. “Acreditamos que as melhorias das condições de trabalho são tão ou mais importantes do que as salariais para os farmacêuticos”, apontou.